Olá tchurma…
Prontos pra mais um café? Depois do baque da semana passada, precisamos agitar as coisas.
E o café de hoje tem filme.
Vamos ter que concordar que o cinema nacional andou ganhando umas produções pra lá de legais nos últimos anos, mas em especial, precisamos destacar o trabalho de Selton Mello. O bonito além de criar papéis incríveis, tem se mostrado ainda mais criativo como diretor e roteirista dos longas que tem feito.
A história do filme que ressaltamos aqui acontece em 1963 com o cenário do Rio de Janeiro.
Às vésperas do Golpe Militar de 1964, um coreto na cidade de Bacaxá explode e a vítima, Amélia Castanho, cantora das boates cariocas, não morre. Por que? Foi “avisada” por uma estranha locução de rádio. A partir daí, flashbacks e novos encontros vão amarrando a narrativa do filme.
A história de Reis e Ratos, esta “antessala” do Golpe, é narrada por vários personagens envolvidos na trama.
Aplausos aqui para os personagens de Selton Mello (Troy Somerset) – agente da CIA no Brasil, identifica-se com a cultura do país e acaba se casando com uma brasileira, de ideias avessas ao plano de levantes armados. Otávio Müller (Major Esdras) – Amigo pessoal de Troy, solteirão de carteirinha, aviador exemplar (mas completamente fora de forma), ligado aos principais gatunos e golpistas da noite carioca e com laços a grupos conspiradores como a CIA e a Embaixada Americana. E com muito louvor, Rodrigo Santoro (Roni Rato) – cafetão de Amélia Castanho no início de sua sua carreira, vendedor porta-porta de livros e exímio vigarista.

Roni Rato (Rodrigo Santoro)
Reis e Ratos é um filme que prende, engraçado e com os esteriótipos mais bem criados do cinema brasileiro.
Vale a pena assistir!
Aqui óh: BAIXAR
Então é isso…
Um ótimo café!
Até a próxima!